Sobre
Semeando o presente para colher o futuro!
Há mais de 20 anos, a Aedas inspira e pratica a defesa do ser humano e do meio ambiente. Para estar alinhada com esse propósito, consolidamos em nossa história uma equipe de elevada capacidade técnica e vasta experiência em trabalhos comunitários.
Atualmente, a Aedas atua junto a mais de 300 mil pessoas em todo o estado de Minas Gerais, no meio urbano e rural. Nesta cotidiana e comprometida atuação, prioriza trabalhar em rede com as diversas organizações da sociedade.
Vr o desenvolvimento como algo indissociável da sustentabilidade e dos direitos humanos; compreender a organização, formação, produção e geração de renda como pilares da estruturação das comunidades. Esses valores guiam nossa prática e nossa construção diária.

Missão
Nossa missão é lutar por direitos e uma vida digna
Proporcionar capacitação, organização e autonomia das pessoas e das comunidades em busca da efetivação e ampliação de direitos.
Construir desenvolvimento e sustentabilidade com participação e protagonismo das comunidades.
Constituir redes de solidariedade e trabalho coletivo que sejam capazes de transformar a casa, a comunidade e o mundo.


História
A Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social (Aedas) foi fundada em 2000 pelos moradores da comunidade de Casa Nova, em Guaraciaba (rio Piranga, afluente do rio Doce), como uma resposta à ameaça representada pelo Projeto Hidrelétrico de Pilar. Seu principal objetivo era proteger os direitos da comunidade frente aos interesses econômicos da empresa responsável pela execução do projeto.
A obra previa a construção de uma pequena central hidrelétrica (PCH), porém, ao contrário do que o nome indica, os danos sociais e ambientais à comunidade ribeirinha seriam imensos, uma vez que milhares de famílias teriam suas terras alagadas, memória destruída, atividade econômica inviabilizada e seu rio Piranga e matas devastados. Nessa ocasião, as famílias atingidas saíram vitoriosas, uma vez que o projeto da PCH foi suspenso.
Ciente da existência de mais de 400 projetos de barragens em Minas Gerais e da grande população de famílias atingidas, a Aedas, a partir do ano de 2008, passou a ter caráter estadual, articulando e assessorando comunidades ameaçadas e atingidas por barragens em todo o estado. Nesse mesmo ano, a Associação transferiu sua sede para a capital, um passo importante que só foi possível devido ao crescimento da articulação de comunidades atingidas em Minas Gerais.
Desde a sua criação, o objetivo principal da Aedas tem sido apoiar as comunidades atingidas por barragens, no intuito de defender os direitos das famílias atingidas e garantir mecanismos que possibilitem reparação justa, em diversas áreas, a saber: habitação, questões fundiárias, meio ambiente, saneamento, transporte e estradas, educação, saúde, produção agrícola, comercialização, agroindústria, entre outros.
Nos últimos quinze anos, a Aedas percebeu a necessidade de ampliar suas ações, indo além dos trabalhos relacionados diretamente às barragens, e passou a auxiliar as comunidades ameaçadas e atingidas no desenvolvimento rural sustentável. Nesse contexto, a instituição tem implementado diversos projetos nas áreas de Assistência Técnica e Extensão Rural, desenvolvimento regional, alimentação, soberania energética, assessoria técnica independente, entre outros. Sempre utilizando os princípios e práticas da Agroecologia para promover relações harmônicas entre os membros das comunidades, respeitar o meio ambiente e melhorar a renda e o bem-estar das famílias.
Atualmente, a Aedas apoia mais de 300 mil pessoas atingidas e ameaçadas por barragens em Minas Gerais, atendendo agricultores, povos indígenas, comunidades tradicionais, ribeirinhos, pescadores, garimpeiros, remanescentes de quilombos e populações urbanas. Além disso, a associação desenvolve projetos de Assessoria Técnica Independente nos territórios de Barra Longa, Brumadinho, Médio Rio Doce, Itatiaiuçu e Paraopeba.
Diante do trabalho exitoso da Aedas no estado de Minas Gerais, a entidade foi declarada como organização de “Utilidade Pública de Minas Gerais” em lei publicada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em 31 de março de 2016.
Linha do tempo
2000
Aedas é criada por articulação de moradores de Casa Nova no município de Guaraciaba (MG).
2017
Em Barra Longa, Aedas se junta aos atingidos pelo rompimento da barragem em Mariana na luta por reparação.
2018
Assinado acordo de cooperação Técnica entre Cemig e Aedas para a execução do Projeto Veredas Sol e Lares no semiárido mineiro.
2018
Aedas é escolhida para assessorar 4 territórios atingidos na Bacia do Rio Doce: Vale do Aço (Belo Oriente, Naque, Ipaba, Ipatinga, Periquito, Bugre, Iapu, Santana do Paraíso, Fernandes Tourinho, Sobrália e Ilha do Rio Doce); Conselheiro Pena; Resplendor e Itueta; Aimorés.
2019
Aedas inicia como Assessoria Técnica Independente das comunidades atingidas pelo acionamento do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) da ArcelorMittal em Itatiaiuçu.
2020
Aedas começa a atuar com as comunidades atingidas pelo rompimento da barragem de Córrego do Feijão em Brumadinho.
2022
A Aedas inicia os trabalhos como Assessoria Técnica Independente na Bacia do Rio Doce.
2025
A Aedas inicia a execução de projeto voltado à formação de formadores em Direitos Humanos, intitulado “Identidade e Resistências”, em municípios do Alto rio Paraopeba e Alto rio Doce, com financiamento público da Emenda Parlamentar n. 40640022 do Deputado Rogério Correia (PT), via Termo de Fomento n. 965699/2024 com o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC).
